O ensino deve ser 100% prazeroso?

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– Quando fazemos um prato de alimentos (comida) ele nos satisfaz plenamente (e digo em sabores e não nutritivamente)?

– Mas e se esse prato de comida nos satisfaz em prazeres (sabores), ele nos satisfaz nutricional mente?

– Quando assistimos a um filme, será que gostamos por completo?

– Será que nossas escolhas são 100% prazerosas?

 

Parece-me que temos de conviver com os sabores e dissabores da vida!  Contemplar as coisas que nos agradam e também saber tirar proveito das coisas que não apreciamos. Mas a provocação poderia ser: será que nossos jovens tem a maturidade suficiente para enxergar os prós das adversidades. Construir a partir dos contras é algo que só a maturidade nos proporciona.

As redes sociais são uma realidade muito mais prazerosa do que o processo educacional moderno. Não uma febre, que passa, mas um prazer jovial a todas as camadas sociais, não subjugando cultura, idade, raça, crença, entre outros. Estamos ou estaremos todos atrelados a ela algum dia. Dessa forma devemos aceitá-la e utilizá-la a nosso favor.

Não talvez como meio educacional, mais como uma ponte de diálogo. Talvez em determinadas matérias (conteúdos, disciplinas) as redes sociais possam e devam ser utilizadas como ferramenta educacional moderna. Em outras, nem tanto. Cada educador deve primar pelo que acredita ser o melhor para o indivíduo (estudante) seja com a utilização das redes sociais, seja utilizando outras abordagens educacionais (filmes, vídeos, materiais concretos, teorias, práticas, entre outros).

Algo me parece respeitável: disciplinas são diferentes. O que pode ser muito valorizado em uma, não necessariamente é utilitário/prático em outra.

Independente da metodologia/pedagogia de aprendizagem o ser humano vai questionar, vai reclamar, é da natureza humana. O estudo não tem de ser 100% prazeroso. O estudante é que deve entender que ele é essencial. Como dizia John Dewey à educação é um processo social, é desenvolvimento, não é a preparação para a vida, é a própria vida com sabores e dissabores.

Professor: Giancarlo de França Aguiar
Professor: Giancarlo de França Aguiar

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