Suspeito de participar da morte do jogador Daniel é preso em Foz do Iguaçu

A 1 ª Vara Criminal de São José dos Pinhais decretou  nesta quarta (7) a prisão de mais três envolvidos na morte do jogador Daniel Correa Freitas, de 24 anos, Eles estavam no carro que levou o corpo do jogador até a Colônia Mergulhão, em São José dos Pinhais no dia do crime.

Apenas um deles foi preso: o primo de Cristiana Brittes, Eduardo Henrique Ribeiro da Silva, de 19 anos, detido em Foz do Iguaçu, no Oeste do Paraná. Ele passará a noite em Foz do Iguaçu e será transferido para São José dos Pinhais, nesta quinta (8).  Eduardo já havia se apresentado à delegacia de São José dos Pinhais na segunda (5)  e dispensado. Tiveram também a prisão preventiva decretada  David Willian Villero Silva, de 18 anos, e Igor King, de 20. 

DEPOIMENTO – Edison Brittes Junior, de 38 anos, Cristiana Brittes, de 35, e a filha Allana Brittes, de 18, estão presos na Delegacia de São José dos Pinhais desde o dia 1º. Os três já foram interrogados pela Polícia Civil. O depoimento de Edison Brittes aconteceu nesta quarta (7) e durou mais de seis horas. Ele confessou que matou o jogador Daniel, mas mudou allguns fatos do crime. Um dos pontos foi que ele não teria arrebentado a porta do quarto, onde estavam o jogador  e a mulher de Britters, Cristiana. Ele afirmou que entrou pela janela. 

O CRIME –  Ex-jogador do Coritiba (defendeu o clube no ano passado), Daniel foi encontrado morto no dia 27 de outubro num terreno baldio de São José dos Pinhais. Ele foi morto na manhã de sábado, depois de ter passada a noite de sexta em uma festa de aniversário de Alana.

Uma testemunha que estava com o jogador momentos antes da morte teria relatado, segundo o advogado Jacob Filho, que Daniel foi espancado dentro da casa do principal suspeito do crime e que havia muito sangue no local. Segundo ele, o homicídio teria motivação passional, em razão de um relacionamento do atleta com a esposa do principal suspeito.

Essa mesma testemunha contou que Daniel e outras seis pessoas, incluindo ele, estavam em uma boate em Curitiba quando decidiram ir para a casa do suspeito do crime. Em meio à festa na residência, a esposa do suspeito teria gritado por “socorro”. Foi quando ele viu o jogador sendo espancado por quatro pessoas e a sujeira de sangue no local. Pelo o que foi apurado até agora, não  houve estupro.