Prefeito de Piraquara diz que contratação de terceirizados foi feita por falta de profissionais

O acordo discutido entre o Sindicato dos servidores municipais de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba, e a Prefeitura ainda está em vigência, segundo o prefeito da cidade, Professor Marquinhos (PDT). A declaração foi feita em resposta à paralisação dos trabalhadores, que acontece desde a última sexta-feira (6), devido aos processos de terceirizações dos serviços de limpeza.

Segundo o prefeito, a iniciativa foi tomada porque agentes operacionais não queriam continuar trabalhando na função. “Com a falta de profissionais, nós terceirizamos o serviço, que é uma política comum em cidades grandes, como Curitiba, por exemplo. A gestão vai analisar se esse sistema vai dar certo”, disse o Professor em entrevista à Banda B.

Ele ainda explicou que alguns servidores da saúde foram transferidos para a educação, em locais próximos de onde trabalhavam, para que o transporte não fosse afetado. “Nenhuma outra área corre o risco de ser terceirizada, a não ser que haja escassez de profissionais. É o caso de médicos nas unidades de saúde, que não fazem concurso pelo baixo valor de salário ofertado. Já há a proposta de aumentar esse valor, para atrair mais profissionais”, completou o prefeito.

De acordo com ele, há a previsão de que uma nova Unidade de Pronto-Atendimento 24 horas seja inaugurada no segundo semestre do ano que vem. “O processo atrasou por causa do aumento que nós queremos garantir antes de realizar os concursos”, explicou.

Em relação a reposição salarial exigida pelos servidores, de 2,6%, o prefeito afirmou que um acordo teria sido feito em maio deste ano com a categoria para a negociação do ponto, que teria sido deixado em aberto pela gestão passada. “Por que o Sindicato não fez greve naquela ocasião? Eu respeito completamente o direito deles, mas nós temos que ser firmes, para não gastar aquilo que não temos e não prejudicar a população”, concluiu. Segundo ele, o acordo entre as partes está em vigência até abril do ano que vem, período disponível para negociação.

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