PM de folga atira e mata pai de família por suspeitar que estava armado em Campina Grande do Sul

17/07/201620/07/2016 Marcos Rodrigues

Um policial militar lotado na Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) do 22º Batalhão da Polícia Militar (BPM), na região metropolitana de Curitiba, matou um jogador de futebol durante uma partida de um campeonato amador, em Campina Grande do Sul.

Gilson era casado, tinha um filho de 8 anos e trabalhava como representante comercial. Foto: Reprodução

Gilson Camargo e o PM era de times diferentes.

Segundo espectadores, o policial disse que suspeitou que Gilson estivesse armado porque andava com as mãos na cintura.

O crime aconteceu em uma cancha de grama, na Júlio Guidolin, no Jardim Santa Rosa.

O 22º BPM foi acionado e colegas da corporação colocaram o policial que atirou em Gilson dentro da viatura.

As informações coletada com dirigentes e espectadores que estavam no local pelo Repórter Esportivo Rogério Cardoso diz, “O fato ocorreu durante a partida entre as equipes do São Cosme de Campina Grande e Ousadia de Curitiba válida pela copa Boleiros da Várzea versão Curitiba.
Gilson Camargo que foi alvejado segundo relatos por três tiros pelas costas, jogava pela equipe do Ousadia , um policial militar lotado na Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) do 22º Batalhão da Polícia Militar (BPM), de Curitiba, que estava de folga e jogava pelo São Cosme se deslocou até seu carro e pegou sua arma, voltando deu voz de autuação à Gilson que supostamente estaria armado segundo relatos, porém testemunhas falaram que o mesmo carregava sua garrafinha de água no bolso de sua blusa, após discussão entre os dois Gilson foi alvejado por três tiros pelas costas, caindo morto no local, segundo policiais a suposta arma de Gilson teria sido apresentada para a delegacia do município pelo próprio policial que efetuou os disparos, o mesmo foi encaminhado pelos policiais.
A delegacia nega o fato de alguma suposta arma ter sido apresentada”.
Gilson era casado e trabalhava como representante comercial, deixa esposa e um filho de oito anos.

A Polícia Civil não quis dar nenhuma declaração no local.

A assessoria da Polícia Militar (PM) informou que está recolhendo informações sobre o caso e que vai se pronunciar somente amanhã.