Vereadores suspendem discussão sobre aumento de cadeiras e salários na câmara de Piraquara

vereadores-de-piraquara-2015O projeto que pedia o reajuste de mais de 100% nos salários dos vereadores de Piraquara, na grande Curitiba, e aumentava as vagas de 13 para 17, está fora da pauta. De acordo com o presidente da Câmara Municipal da cidade, vereador Josimar Froes (PDT), a proposta não vai mais ser discutida na atual legislatura. O motivo, segundo ele, é principalmente a crise que o Brasil atravessa.
Pelo texto, o salário dos parlamentares, que hoje é de R$ 5.580, passaria para R$ 12.500. A proposta seria votada inicialmente na sessão do dia 6 de julho, o que não aconteceu por causa do tumulto e bate-boca entre os vereadores.
Questionado sobre a razão para a existência de um projeto com esse teor em meio ao momento enfrentado pelo país, o presidente esclareceu que o mais importante é ele não estar mais na pauta de votação.
O parlamentar também sugeriu que esse movimento registrado em várias cidades do Paraná chegue à Assembleia Legislativa e ao Congresso.
Já o vereador Professor Gilmar Cordeiro (PSB), que desde o início foi contra o reajuste, defende que a suspensão da proposta se deu pela pressão popular e a oposição ao texto dentro Câmara Municipal.

Mesmo assim, ele comemora a decisão.
O parlamentar também garante que, pelo menos por enquanto, não há iniciativas no sentido de tentar reduzir os salários dos parlamentares.
A polêmica em torno do assunto é reflexo da iniciativa de um grupo de moradores de Santo Antônio da Platina, no norte pioneiro.
No mês passado, a pressão popular fez com que os vereadores do município reduzissem os próprios vencimentos para R$ 970. Antes disso, porém, os parlamentares praticamente dobraram o valor do subsídio de R$ 3.700 para R$ 7.500.

A manifestação dos moradores também fez com que o vencimento do prefeito caísse de R$ 14.700 para R$ 12.000, em vez de subir para R$ 22.000.

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