Yellow Ball – Arco e Flecha – Piraquara

Sediamos eventos de cutelaria onde recebemos os mais renomados cuteleiros do estado do Paraná, com prêmios nacionais e internacionais.
A partir de 2014 vamos também ter provas de carabinas de pressão.
Temos uma confraria do Tênis, onde tenistas se encontram nas quartas-feiras para jogar e aproveitam para organizar um jantar entre amigos.

contamos também com artistas marcias que praticam com espadas japonesas e medievais européias.

Existem centenas de tipos de campeonatos de arco e flecha, cada região monta a prova da forma que melhor lhe convém, seja por questões logísticas ou culturais. De forma com que regras, formato dos alvos tornam estas possibilidades infinitas. Um exemplo é a inserção do arquerismo nas olimpíadas, no ano de 1900 ele entra no cenário olímpico e alguns anos depois (1908) pára e retorna somente em 1972. Este lapso temporal é atribuído a uniformização das regras pelo mundo.Entretanto, atualmente existe a World Archery Federation, que regula o arco e flecha como esporte olímpico e para-desporto. No Brasil ela é representada pela Confederação Brasileira de Tiro com Arco. Assim o campeonato indoor é feito a 18 metros onde o alvo com pontuação máxima pode chegar a 2cm de diâmetro. As provas outdoor são em distâncias que variam de 30 a 90 metros e suas etapas são em diversos países do mundo com cenários deslumbrantes, por exemplo, neste ano a final foi em Paris com a Torre Eiffel de plano de fundo para os arqueiros.
Existe também o Clout Archery, onde o alvo fica no chão, como se fosse um “campo de pouso” para as flechas  que os arqueiros atiram para as nuvens e que devem cair o mais próximo do centro.A International Field Archery Association uniformizou outros campeonatos, entidade representada no Brasil pela Field Brasil. Eles desenvolvem campeonatos com alvos planos e tridimensionais, com formatos de animais. Possuem campeonatos indoor e os outdoors são feitos em bosques, matas onde um grupo de arqueiros caminha de alvo em alvo para estabelcer suas pontuações.Na China e na Coréia, existem torneios de arco e flecha culturais. Nestes países, como forma de resgatar a tradição e desenvolver o aspecto turístico montam campeonatos procurando resgatar a cultura como a fabricação do arco, organização social, etc… e convidam grupos de arqueiros de outros países para participar, algumas vezes até financiando a ida deles para lá. As regras são das mais diversas, com alvos diferentes, em formatos poligonais e com ênfase na utilização de arcos feitos “à moda” antiga.No Japão, existe o Kyudo e o Kyujutsu. O primeiro é feito com o objetivo de desenvolver o potencial zen do praticante, onde a cada tiro faz parte de uma meditação, com flechas que giram tanto para direita como para esquerda, de modo simbolizar o equilíbrio do Yin e do Yang. O Kyujustsu trata mais das técnicas de disparo e precisão. Antes que eu me esqueça, existem os Yabusame, cavaleiros arqueiros japoneses. A forma com que eles se vestem, os arcos, cavalos e demais equipamentos são muito bonitos.

Assim como os campeonatos, os arcos diferem desde a sua composição, formato, quantidade de equipamentos e flechas.Basicamente os arcos podem ser divididos em:- Arcos recurvos olímpicos: Aqueles utilizados para o esporte de alto rendimento, suas lâminas tem um formato de um “S”, imprimindo mais velocidade nas flechas. Nele são acoplados estabilizadores, miras e mais uma quantidade de equipamentos de forma a dar mais precisão no equipamento. Para se ter uma idéia, com estes arcos é possível acertar um prato de jantar, repetidas vezes, a 90 metros de distância (é quase o tamanho de uma quadra).- Arcos compostos: Possuem roldanas (polias) nas lâminas, de modo a aumentar a potência e também estabilizar a forma de mirar do arqueiro. Também são utilizados vários sistemas para melhoras a pontaria, como níveis, fibras óticas, lentes com ajustes micrométricos, …

– Arcos tradicionais: Buscam remontar a história. Alguns são feitos com os mesmos materiais do passado e outros como réplicas. Aqui encontram-se os arcos longbows, húngaros, coreanos, japoneses, chineses, dos índios americanos, enfim, históricos.

– Os arcos recurvos olímpicos e Compostos também podem ser “desacoplados” de miras, estabilizadores, etc… assim eles ficam classificados como “barebows” ou numa tradução para melhor entendimento: arcos nus, ou seja, somente o arco e a corda.

Eu defendo a tese de que o melhor arco para iniciantes é aquele que ele gostar. Recurvo, composto, tradicioanl, não importa. O importante é ele saber usá-lo, por isto que quem começa no esporte deve ter orientação na hora da compra do seu primeiro arco.

Helder Chin