SEGURANÇA

Polícia Federal pede a transferência de 14 presos para Piraquara

Polícia Federal pede a transferência de 14 presos para Piraquara

Polícia Federal pede a transferência de 14 presos para Piraquara
A Polícia Federal (PF) pediu ao juiz federal Sergio Moro, na última sexta-feira, 20, a transferência de 15 presos da Operação Lava Jato para o sistema prisional do Estado do Paraná. Atualmente, 19 presos da Lava Jato estão na carceragem da superintendência da corporação em Curitiba, conforme a PF.

Destes 15, Lucélio Góes foi solto nesta sexta após a prisão temporária vencer. Portanto, o pedido de transferência vai valer para 14. Cinco presos devem continuar na carceragem – o doleiro Alberto Youssef, dois delatores, a doleira Nelma Kodama e Iara Galdino, que foram condenadas no ano passado.

“(…) já está ficando inviável ficarmos com todos os presos na nossa Custódia, tendo em vista que alguns presos não podem se comunicar entre si e fica difícil acomodá-los em apenas seis celas”, diz um trecho do ofício que solicita a transferência dos presos.

O pedido é para que eles sejam transferidos para o Complexo Médico Penal do Estado, em Piraquara, na Região Metropolitana da capital paranaense.

No fim desta tarde, três suspeitos presos na 10ª fase da operação, deflagrada na segunda-feira (16), foram soltos. A Justiça Federal autorizou a soltura de três investigados, cujas prisões temporárias venciam nesta sexta: Sônia Mariza Branco, Dario Teixeira Alves e Lucélio Góes. Eles são suspeitos de participar do esquema de corrupção, desvio e lavagem de dinheiro na Petrobras.

Essa última fase da Operação Lava Jato foi marcada também pela prisão do ex-diretor de Serviços da estatal Renato Souza Duque e do empresário paulista Adir Assad, que também foram levados à superintendência da PF, em Curitiba. Ambos, contudo, foram presos preventivamente, ou seja, não existe um período definido de detenção.

Entre os presos na carceragem da Polícia Federal, estão o doleiro Alberto Youssef, o ex-diretor da área Internacional da Petrobra Nestor Cervervó, o lobista Fernando Baiano e executivos de empreiteiras.

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