SEGURANÇA

Prefeito de Prudentópolis é preso recebendo propina em Curitiba

GIVAM

O prefeito de Prudentópolis, Gilvan Agibert (PPS), foi preso pelo Gaeco, o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, enquanto recebia propina em Curitiba.

No momento da prisão, Gilvan Agibert recebia 20 mil reais de um empresário que tem contratos com o município da região central do estado, segundo Leonir Battisti, coordenador do Gaeco.

As prisões foram feitas depois de um ano de investigações realizadas pelo Gaeco de Guarapuava, para apurar denúncias de corrupção, fraudes a licitações, peculato e falsidade ideológica, envolvendo 13 empresas e pessoas ligadas à prefeitura de Prudentópolis.

Durante a Operação Caçamba foram cumpridos ainda outros dois mandados de prisão temporária e doze de busca e apreensão na cidade.

Além do prefeito, foi decretada a prisão temporária de um dos filhos dele e de um empresário, considerado laranja no esquema.

Battisti não revelou o nome do empresário preso também em Curitiba, mas de acordo com o Ministério Público, a empresa opera no segmento de coleta de lixo e realizava serviços para o município.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos no setor de licitações, compras e finanças da prefeitura, também na casa do filho do prefeito e nas residências de dois empresários e de dois vereadores da cidade, entre outros locais.

Foram apreendidos documentos, armas e R$ 80 mil, nas casas dos filhos de Agibert.

A Vara Criminal de Prudentópolis decretou, ainda, o afastamento de nove servidores públicos, dentre eles secretários municipais e diretores da Prefeitura.

Aqui em Curitiba, Gilvan Agibert foi levado para o sistema penitenciário, onde passou a noite, e o Tribunal de Justiça foi comunicado sobre a prisão, segundo o MP.

A equipe de comunicação da prefeitura de Prudentópolis informou que o procurador do município, Paulo Guedes, está em Curitiba para acompanhar a situação, mas ele não atendeu as ligações feitas pela equipe da Agazeta de Piraquara  até o fechamento desta reportagem.

De acordo com a assessoria do município, a procuradoria ainda não teve acesso à totalidade da investigação e o prefeito segue na cidade para prestar esclarecimentos.

Ainda não haveria nenhum tipo de movimentação para que o vice assuma o cargo.

 

 

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