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Paraná vence com gols relâmpagos, respira e afunda o Nacional-PR: 3 a 1

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Paraná vence com gols relâmpagos, respira e afunda o Nacional-PR: 3 a 1
Tricolor pressiona no início dos dois tempos, liquida o jogo na Vila Capanema e sobe na classificação. Equipe de Rolândia, que já tinha perdido cinco jogos, segue zerada
O Paraná liquidou a partida com gols relâmpagos e venceu o Nacional-PR por 3 a 1 na noite desta sexta-feira, na Vila Capanema, pela sexta rodada do estadual. No começo do jogo, o volante Ricardinho abriu o placar. E, antes dos 10 minutos do segundo tempo, o volante Jean e o atacante Rossi garantiram os três pontos. No final, o atacante Diogo chutou no meio e, com um frango de Murilo, descontou
Com o resultado, o Tricolor sobe para o quinto lugar, agora com 10 pontos. A equipe de Rolândia, que já tinha perdido os cinco primeiros jogos, segue “zerada”. Precisará de uma arrancada – cada vez mais improvável – para fugir do quadrangular da morte.
O jogo teve público pequeno: apenas 1.345 pagantes, 1.872 presentes ao todo e renda bruta de R$ 27.320,00. Mas os torcedores do Paraná puderam ver um time disposto a definir a partida nos minutos iniciais. Depois dos gols, a equipe mandante deixou o ritmo cair. Mas, pelo menos, em nenhum momento teve a vitória ameaçada.
Os times, agora, têm uma “semana cheia” para treinar. Ambos voltam a campo no dia 8, domingo, às 16h (horário de Brasília). O Paraná visita o Rio Branco-PR no Gigante do Itiberê, em Paranaguá, e o Nacional-PR pega o Operário-PR no Erich George, em Rolândia.
Gol relâmpago – parte I
O técnico Luciano Gusso pôde repetir o time pela primeira vez no estadual. O Paraná partiu para a pressão no início e conseguiu, logo aos dois minutos, abrir o placar. Rossi cruzou, e Ricardinho mostrou calma para completar para o fundo das redes – segundo gol dele no campeonato. Depois, Lucio Flavio cobrou falta, e Jean quase ampliou. O Tricolor, porém, acomodou-se e caiu de produção. Só teve mais um lance de perigo. Após nova jogada de Rossi pela direita, Paulo Henrique tocou com a mão na bola antes de concluir – a arbitragem, corretamente, anulou.
Do outro lado, Dirceu de Mattos, que cogitava também usar a mesma escalação da última rodada, acabou mudando meio time. Após levar o gol relâmpago, o Nacional-PR até teve a posse da bola, mas não sabia o que fazer com ela. Sem velocidade, era facilmente anulada pela marcação adversária. Com isso, restava apostar nos chutes de longe e na bola parada – sem sucesso. Camisa 10, Tcharles era o jogador mais perigoso dos visitantes. Já Lucas Vieira, artilheiro da equipe na competição, com três gols, não deu trabalho à defesa paranista.
Gols relâmpagos – parte II
O Tricolor repetiu, na etapa final, a estratégia do primeiro tempo e começou na pressão – que deu resultado ainda mais cedo. Logo a um minuto, Lucio Flavio cobrou falta no travessão. A bola subiu e voltou para o meio da área. Jean, então, apareceu como elemento surpresa e cabeceou para ampliar. Na sequência, diferente da etapa inicial, o time da casa manteve a “fome de gols”. E, aos 10, após um contra-ataque fatal, Lucio Flavio lançou, Bruninho avançou livre pela esquerda e cruzou para Rossi bater rasteiro e fazer 3 a 0 na Vila Capanema.
O jogo ficou aberto. O Paraná voltou a assustar com um chute de Paulo Henrique que Aleks espalmou. O Nacional-PR, por sua vez, chegava perto da área adversária, mas seguia com dificuldades para ameaçar. Em uma das raras chances, Lucas Cardoso tentou por cobertura, mas mandou para fora. Os técnicos passaram a mexer nos times, e o nível da partida caiu. Mas teve tempo para o time do interior marcar o gol de honra. Diogo, que entrou durante o segundo tempo, bateu no meio, mas Murilo falhou. Mas nada que ameaçasse a vitória tricolor.

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