Claudinei compara bronca de árbitro com pesagem de UFC: “Deselegante”
Claudinei compara bronca de árbitro com pesagem de UFC: “Deselegante”
Indignação do treinador do Atlético-PR com Marcelo Sales Corrêa foi manifestada em entrevista coletiva. “Parecia UFC, depois da pesagem, foi desnecessário”, disse
O técnico Claudinei Oliveira, do Atlético-PR, ficou na bronca com o quarto árbitro da partida contra o Foz do Iguaçu, realizada na noite de quarta-feira, na Arena da Baixada.
Na coletiva de imprensaapós a derrota por 1 a 0, o comandante fez questão de criticar as atitudes de Marcelo Sales Corrêa, que fez parte da equipe de arbitragem. Indignado, o treinador não gostou de ser chamado a atenção e a forma com que o árbitro se posicionou para reclamar que estava gritando demais. Ele disse que Corrêa teria exagerado na “encarada” no primeiro tempo, após chamar atenção na beira do gramado (assista no vídeo acima).
– O quarto árbitro se achou no direito de ficar cara a cara comigo e gritando comigo, falando alto. Eu, às vezes, reclamo de um lance ou outro, mas vocês (da imprensa) estão ali, dificilmente vocês me veem xingando árbitro, sendo ofensivo em palavras. Eu cobro algumas situações, e o que aconteceu foi isso, parecia UFC, né, depois da pesagem, ficou cara a cara. Ele deu uma encarada em mim ali, uma coisa desnecessária. Posso ser tudo ali na beira do gramado, reclamão, mas ser deselegante ou mal educado, eu não sou – esbravejou.
Segundo o treinador do Atlético-PR, Corrêa pediu para que Claudinei não gritasse com o árbitro principal da partida, e negou que tivesse proferido xingamentos.
– Ele ficou ali a cinco, dez centímetros de mim, do meu rosto, gritando comigo. Não sei qual era o objetivo dele, se era para eu me irritar ou fazer algo, para ele poder fazer algo contra mim. Foi deselegante, mal educado. A gente tem que ter sangue frio nessas horas.
O árbitro Leandro Nunes também não foi poupado das críticas do treinador atleticano, que desaprovou os apenas 49 minutos em que a bola rolou no jogo todo. Para Claudinei, o juiz não teve coragem de expulsar o goleiro Edson Bastos, a quem havia dado o cartão amarelo ainda no primeiro tempo.
– O jogo teve 49 minutos de bola rolando, quando a determinação da Fifa são 60 minutos, pelo menos 30 em cada tempo. É muito pouco. Na descida do túnel fui conversar com o Leandro e comentei com ele, se não tem peito para expulsar o goleiro, então não dá o cartão amarelo no começo do jogo. O Edson (Bastos) continuou a demorar para repor a bola e ele não teve coragem de expulsar o goleiro. Se não é para expulsar então não adianta dar o cartão – completou.
Até o início da noite desta sexta-feira, a súmula da partida entre Atlético-PR e Foz do Iguaçu ainda não havia sido publicada no site da Federação Paranaense de Futebol.